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SOS

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 Hello, meu amigo de longadata.

Anos difíceis, né?

Mas, apesar de tudo...

Lembra tudo o que pediste em oração?

Todas as prosas com Deus frente ao Mar?

Eu consegui.

Glória a Deus.

10 anos de plantio

Sumido, eu?

Assim como aquela pessoa que sempre te marca em sorteio do Instagram, embora pareça que eu te esqueci, sempre lembro de você...

Então...

LET`S GO!

Hello!

Eu sou Cleydson Barbosa e...

é com um prazer imenso que eu escrevo esse texto.

Não necessariamente por estar conseguindo cumprir com uma meta de atualizar isso aqui pelo menos uma vez por ano (embora isso também seja muito de comemoração), mas eis que faço esse texto guiado 100% pelo fluxo espontâneo do meu estilo, fazendo-me canal dele e meio que assistindo com muito orgulho o que ele faz diante dos meus olhos (na tela e não no teclado - mais um motivo de orgulho).

Embora meu estilo tenha se transformado bastante desde que comecei esse blog, hoje sinto-me podendo voltar ao espírito que o trouxe à luz.

Quando comecei esse blog que amo tanto, eu queria aproveitar um espaço que fosse minha oficina. Meu espaço.

MEU multiverso.

Sem compromisso com nada, somente em poder dar vazão a mim mesmo.

O meu eu.

Ou, por que não dizer, meuS euS.

Só que, até então, embora sempre tenha buscado técnicas de escrita, devido à escassez de recursos que me fornecessem um repertório decente, eu era praticamente uma legião de alma (no singular mesmo) e um sopro de técnica.

Mas o ano que comecei esse blog foi exatamente o ano que passei a ter mais acesso à internet por meio do Exército de Salvação, Britânic, e depois disso a internet passou a ser mais acessível para mim.

Não posso seguir muito adiante sem mencionar Alex, professor do Britanic que, sem querer, acabou me dando o átomo responsável pelo Big Bang que viria dali por diante com a introdução de um só premissa de copywriting, mas que explodiu minha cabeça que deu lugar a outra novinha em folha:

Como fazer a pessoa querer ler a próxima palavra que eu escrevi e, assim, chegar até o final.

Basicamente, isso seria possível por meio da curiosidade.

BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUM!!!!

Essa não era a primeira vez que eu me deparava com esse conceito, mas a forma como ele apresentou foi um divisor de águas na minha vida.

A propósito, não estou necessariamente usando essas técnicas de copywriting agora, sobre meu orgulho explico logo adiante, mas é válido dizer que estou ainda mais orgulhoso e agora e tudo vai explicado.

Enfim, eu tinha um blog que era minha távola rasa.

Minha folha em branco.

Sinto que eu poderia ter usado-a mais e melhor, mas isso também faz parte do que eu realmente quero tratar aqui.

Em 2006 eu criei MeuMultiverso.

Dali por diante, eu rumava a matérias primas de onde eu pudesse extrair os conteúdos a serem criados à frente.

Algumas coisas que não quero me ater agora me conduziram a 2010.

Isso.

10 anos atrás.

Há alguns dias li o seguinte tweet do @jnascim:

O que você fazia da vida há dez anos?

Meu tweet em resposta:

"Fui expulso da casa da minha família; causei escândalo internacional na igreja; desisti de Exatas numa instituição federal; entrei para o ballet; trabalhei como modelo; deixei de ser virgem; publiquei meu primeiro livro; comecei meu projeto no YouTube; só vale 2010 mesmo?"

O que acabou dando início a uma conversa que venho tendo com minha amiga Mônica (amiga que fiz no Orkut em 2007).

Segue o link:

https://twitter.com/MeuMultiverso/status/1285632096296370176?s=20

Acho que não coloquei mais coisa porque não coube no Tweet.

E não foi minha família inteira que me expulsou.

Eu não me sentia mais em casa numa casa muito específica, num momento muito específico, após acontecimentos muito específicos.

Então compartilhei com um parente muito específico numa noite específica que pensava em querer manter as relações, só que pensando em ir morar em outro lugar.

Eu só não estava preparado para ser expulso de imediato (à noite), da maneira como aconteceu e que, além de ter cortar os laços com os daquela casa, saindo como um criminoso sem rumo e sem direito a levar nada.

Sei que vacilei muito e hoje, mais do que nunca, tenho consciência de muitos erros que cometi, mas que nunca foram cometidos com consciência. Mas, principalmente, pelo complexo de vira-latas que sempre me acompanhava.

Isso aconteceu há 10 anos.

Há 10 anos, uma parte de quem criou esse blog morreu.

E outra deu sinal de vida.

O Cleydson que queria ver se conseguia dar certo em uma profissão e se realizar nas artes como hobbie, deu lugar ao empreendedor que sempre esteve ali.

Não o empreendedor que queria fazer as coisas darem certo de outrora.

O que não ia mais querer ir em busca de oportunidades.

Mas o que levaria as oportunidades para onde quer que eu fosse.

Sei que parece papo de coach trambiqueiro (não estou dizendo com isso que todo coach é trambiqueiro), mas foi uma real disrupção de mindset.

Foi uma década de plantio.

E, apesar de todos os problemas que vieram com 2020, a colheita começou.

Esse um dos motivos do orgulho que sentia enquanto escrevia esse texto guiado por puro fluxo de espontaneidade, mas embora ele tenha sido guiado por minh'alma, consigo, ela trazia a técnica que, em si, na alma já faz morada.

Cuidado com o degrau.

EU VOLTEI

Um ano e alguns dias longe, mas muito mais ausente, voltei.

Tem muita coisa por aqui que não é obra prima, que foi só oficina, laboratório, mas vou manter porque é importante. Faz parte e é essencial.

valeu