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sábado, 12 de março de 2011

Sonho Fingido




Sonho Fingido




A gente dança
No meio da fantasia
Fingindo que todo dia
Tem razão para sorrir

Até que cança
Não suporta a agonia
E desmancha a simpatia
Que tentava Exprimir

A dor que avança
E dilata a pupila
Não tem como traduzi-la
E nem deixar de sentir

Logo acordamos
Enfim desse pesadelo
De fingir ser o modelo
da felicidade em si

Felicidadde em si
Não dá pra conseguir

Eu sei que a vida é dura
Ela dura
Demais pra consentir

Tentar ser feliz é pura
Loucura
Melhor é desistir

Desisitir de entender...
A razão de viver...
Somente faz querer

Querer o quê?

Me faz querer dormir
E voltar a sonhar

Sonhar, sonhar,
E despertar
No sonho o desejo
de um lugar
Onde é permitido
se alegrar
Cantar e, dançar
e namorar

Voltar a fugir
Voltar a fingir
Depois de acordar

Voltar a fugir
Voltar a fingir
Depois de acordar

São as palavras de Um Intrepido
Sonhador Lúcido na Marcha Funebre da Evolucão Humana

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