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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Café e Pão



Quase cinco de um novo dia
Melhor desistir de dormir
E usar meu resto de energia
Para me distrair

Essas horas sem sua copanhia
E a cabeça ainda em ti
Querem me trazer agonia
Por não te ter aqui

A cada segundo é mais eterno
Enchendo-me de inspiração
Fazendo-me pegar o caderno
E começar essa canção

Os meus pulmões estão
Pensando que tu és meu ar
Meu pobre coração
Não pára de te bombear
E a cada pulsação
Quer te buscar

Guiando assim a mão
Que só pensa em te tocar
A escrever essa canção
Que insiste brotar
Com caneta de novo em punho
Às cinco e meia da manhã

Eu volto cá pro meu rascunho
Foi tentativa vã
Procurar outra distração
Ou qualquer coisa pra fazer
Que não fosse essa canção
Que tanto dói escrever

Pois sei que aqui tu não estás
No meio dessa solidão
Daqui a pouco tu serás
Meu café e o meu pão

Os meus pulmões estão
Pensando que tu és meu ar
Meu pobre coração
Não pára de te bombear

A cada pulsação
Quer te buscar
Guiando assim a mão
Que só pensa em te tocar
A escrever essa canção
Que insistiu em brotar

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